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Casa da Mulher Brasileira completa um ano de atendimento e proteção às mulheres

Foto do escritor: portalrc10portalrc10

No período foram registrados 4.370 boletins de ocorrência e 2.227 medidas protetivas de urgência foram concedidas


A Casa da Mulher Brasileira celebra nesta quinta-feira (19), o seu primeiro ano de funcionamento. O espaço, que está localizado na Avenida Tancredo Neves, oferece um atendimento 24 horas e foi idealizado com o objetivo de ser um ponto de referência no enfrentamento à violência doméstica e para o empoderamento feminino. Durante esse ano foram registrados 4.370 boletins de ocorrência e 2.227 medidas protetivas de urgência foram concedidas.


A Casa funciona com a cogestão entre o município e o estado, sendo construída com verba do Governo Federal e apoio da Prefeitura. O espaço reúne, em um único local, serviços essenciais para a proteção e garantia de direitos das mulheres.

O atendimento multidisciplinar destaca serviços essenciais prestados pela Quinta Vara de Violência Doméstica - o que permite a tramitação mais ágil dos processos judiciais relacionados aos casos de violência contra a mulher -, pelo NEVID (Núcleo de Enfrentamento à Violência Doméstica) e pelo NUDEM (Núcleo de Defesa da Mulher). Órgãos que são ligados à Defensoria Pública e ao Ministério Público, além de equipes do Batalhão Maria da Penha, de Guarda Municipal e do Psicossocial da prefeitura, oferecendo um atendimento multidisciplinar.


Para a diretora do DPMCV, Patrícia Barreto, a Casa da Mulher Brasileira é um marco fundamental no enfrentamento à violência contra a mulher, já que “promove a equidade de gênero e garante que todas as mulheres, independentemente de sua condição social, tenham acesso a direitos fundamentais. Ao reunir serviços especializados, como delegacia, apoio psicológico, assistência social e orientação jurídica, a Casa assegura um atendimento integrado, humanizado e eficiente.”


Além do atendimento imediato e acolhimento temporário para mulheres em situação de risco, a Casa possui auditório e conta com um comitê gestor que define o planejamento das ações a serem realizadas. A estadia no abrigo pode ser de até dois dias, conforme a necessidade, garantindo a proteção enquanto a situação da vítima é organizada. Outro pilar importante da Casa é o foco na autonomia financeira das mulheres, oferecendo oportunidades de educação e capacitação para promover sua independência econômica, fundamental para a reconstrução de suas vidas.


“A Polícia Civil desempenha um papel central nesse processo, sendo responsável por acolher as denúncias, investigar os crimes e buscar a responsabilização dos agressores. Sua atuação dentro da Casa fortalece a rede de proteção, garantindo que a justiça seja acessível e sensível às necessidades das mulheres em situação de violência. É um exemplo do compromisso do Estado em construir uma sociedade mais justa e segura para todas.” sentencia a Delegada-Geral Heloisa Brito.


ASCOM/PC-BA

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